TEUJ - Tenda Espírita
Unidos por Jesus
NOSSA HISTÓRIA
A história da Tenda Espírita Unidos por Jesus se mistura com a história mediúnica da nossa mãe no santo, Lúcia Maria.
Desde os primeiros anos de sua vida, Mãe Lúcia já vivenciava suas experiências de contato com o plano espiritual.
A narrativa à seguir, feita pela própria Mãe Lúcia, retratará essa trajetória:
“Minha mãe dizia que aos meus 4 anos surgiram os primeiros sinais da mediunidade.
Eu dizia a ela que um vovô estava sempre ao lado da minha cama. Ao lado de nossa casa morava Dona Nadir, que trabalhava com a Vovó Cambinda. Minha mãe me levava, com frequência, para ser rezada pela Vovó Cambinda. A vovó sempre repetia que eu teria a missão de conduzir uma casa de santo.
Os anos foram avançando, eu fui crescendo e cada vez mais sentindo a mediunidade avançar. Coitado de meu pai! Vivia saindo comigo no colo, as vezes à noite, para procurar um terreiro que pudesse me atender.
Eu me sentia muito mal e não entendia o que estava acontecendo. Sentia medo.
O tempo foi passando até que concluí que o meu caminho era o espiritismo, apesar de muitas dúvidas pois frequentava a igreja católica, quase todos os dias.
Depois que passei a ser espírita, tive muitas provas da existência do plano espiritual. Tive visões, sonhos que me fizeram crer na existência de algo que não conhecia mas me parecia familiar e tinha a sensação de já ter vivido, em outros tempos.
Papai me contava que frequentava um terreiro, até que ele começou a me levar às giras. O chefe espiritual daquele terreiro era o Caboclo Pena Verde.
O caboclo me colocava sobre seus ombros e trabalhava o tempo todo comigo em seus braços. O caboclo dizia à meu pai: “Essa criança será meu aparelho numa banda que será encaminhada para ela.” Hoje tenho a alegria de ter o Caboclo Pena Verde no meu Orí.
E assim venho seguindo minha caminhada nesta casa, que foi doada a todos nós trabalhadores desta seara. Tenho muito a agradecer aos guias que me acompanham e que iniciaram a minha caminhada e aos ensinamentos recebidos.
A Cabocla Jandira, primeira entidade a trabalhar comigo. A Cabocla Jupira, Caboclo Pena Verde, Exú Tiriri Lonan, Exú Barabô, Mariazinha da Praia, Tia Maria, Tia Mariana e Pai Antônio D’Angola (que é minha vida).
Agradeço aos irmãos que me ajudaram nos primeiros passos dentro desta casa: Lair e Gilberto que atravez do espírito do Sr. Nô doaram o imovél onde hoje funciona nossa Tenda, meu pai, minha mãe, Juberamar, Celina, Iara, Onápio, Helena, Clemente, Humberto, Joaquina, Álvaro, Hélio, Didi, Aide, Rosa, João Augusto, Olga e Laura.
Em especial ao Marcílio (meu grande companheiro) que não media esforços para fazer o que fosse necessário por nossa Tenda.
Alguns que já se foram (Olga, João Augusto, Elza, Clemente, Joaquina, Humberto) mas ficaram em meu coração.
Minha filha Márcia, que ainda muito pequena, ficava com minha mãe, durante muitos dias, porque eu precisava vir para o terreiro e não podia cuidar dela.
Mais algum tempo depois meu irmão que sempre esteve comigo em tudo que preciso.
Marcelo, meu filho, que antes de nascer, Pai Antônio já dizia que ele seria o herdeiro espiritual desta casa. Minha nora, Vanessa, por acompanhar a missão do meu filho e compreender toda a responsabilidade que ele terá no futuro.
Às crianças Enzo, Vitor, Luca e Vinícius que, no futuro mais distante sustentarão esta casa.
Às Iabás, mãe pequena, Ogãns a quem prezo muito e respeito.
Aos médiums trabalhadores, o meu carinho.
As pessoas que trabalham fora do terreiro nas atividades de apoio e ajuda recebam, também, o meu agradecimento.
Que Pai Oxalá abençoe a nossa casa e a todos que estiveram, estão e que estarão aqui no futuro."
Lúcia Maria
Uma breve cronologia da existencia da TEUJ
1957 - Rua Ibiapaba - Engenho da Rainha - Primeiros atendimentos feitos por Pai Antônio na casa onde Mãe Lúcia morava com seus pais
1960 - Rua das Oficinas, 106 apt 102 - Engenho de Dentro - Primeiro altar construido por Tio Onápio e Juberamar. Funcionava em um cantinho do quarto da Mãe Lúcia.
1965 - Rua Iguaçú - Turiaçú / Cascadura - Casa alugada onde foi possível ter a primeira cantina e algum espaço para receber assistência
1968 - Rua Domingos Pires, 40 - Pilares - Casa doada pelo casal Gilberto e Lair.