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Doutrina 8: Capítulo 11

Doutrina do dia 20 de Junho de 2015.

Amar o próximo como a si mesmo.

Mestre, qual o mandamento maior da lei?” – Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, 22:36 a 40.)

Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, 7:12.)

Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, 6:31.)

Sabeis que foi dito aos antigos: Não matareis e quem quer que mate merecerá condenação pelo juízo. – Eu, porém, vos digo que quem quer que se puser em cólera contra seu irmão merecerá condenação no juízo; que aquele que disser a seu irmão: Raca (que quer dizer: aquele que persiste na rebeldia), será condenado pelo conselho; e que aquele que lhe disser: És louco, merecerá condenação ao fogo do inferno. (S. MATEUS, 5:21 e 22.)

Jesus diz aqui o que ficou conhecido como a lei de ouro: faça aos outros o que gostaria que fizesem a voce. Mas eu conheço uma outra regra (que me foi apresentada como a lei de platina): Trate aos outros como eles gostariam de ser tratados.

Qual a diferença? Bom para começar, somos todos diferentes e parece ser lógico que temos vontades e sentimentos que são diferentes entre nós. Por vezes pode parecer do meu ponto de vista que eu estou te trantando bem e que essa maneira é como eu gostaria de ser tratado, mas acontece que não era! A pessoa que recebeu esse tratamento de mim, simplesmente não gostou e entendeu tudo diferente do que eu queria dizer e aí a confusão já esta arrumada. É claro que quando não conhecemos a pessoa com quem lidamos, isso fica um pouco mais complicado, como vamos saber como essa pessoas gostaria de ser tratada se mal a conhecemos? Por isso, existe a lei suprema, maior que as 2 já apresentadas: Amar ao próximo como a si mesmo. Quando tratamos o próximo, com respeito, carinho e compreensão, é quase certo que você estará tratando a pessoa da maneira correta.

Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens. Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não? Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: Hipócritas! Por que vocês estão me pondo à prova? Mostrem-me a moeda usada para pagar o imposto. Eles lhe mostraram um denário [que era a moeda usada na época], e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?” “De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (S. MATEUS, 22:16 a 21).

 

Essa sentença não deve ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinamentos de Jesus, existe nela um idéia geral resumida sob uma forma prática e usual, deduzida de uma circunstância particular. Essa idéia geral parte do mesmo princípio do qual devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Isso pode ser entendido mesmo para com a família, a sociedade, as autoridades, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

 

Bom, vamos agora falar sobre a lei do amor:

O amor resume toda a doutrina de Jesus, visto que é o sentimento por execelência, e os sentimentos são elevados à altura do progresso feito por nós. Em suas primeiras encarnações o homem só tem instinto, depois evolui um pouco mais e passa a ter sensações, então quanto mais depurado e instruído passa a ter mais sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, mas não o amor no sentido vulgar do termo, o amor que parece um sol dentro de nós e que reúne em seu ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. Bem-aventurado aquele que ama, porque ultrapassa a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento, não conhece a miséria da alma nem a do corpo. O amor é de essência divina e todos nós temos no fundo do coração essa centelha divina. É dado que o homem por mais abjeto, vil e criminoso que seja, tem a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição.

Dizemos um ente ou objeto qualquer, porque existem pessoas que com o coração a trasbordar de amor, despendem o tesouro desse sentimento com animais, plantas e até coisas materiais e com isso rebaixam a lei do amor a condição de instinto. Quando dissemos que certas pessoas despendem ou seja disperdiçam o sentimento do amor com animais, plantas e coisas, não estamos dizendo que não devemos amar os animais e as plantas. O que gostaríamos de dizer é que se você colocar em uma balança o amor que você tem por uma pessoa, por um animal, por uma planta e por alguma coisas material e o que for mais pesado não for o sentimento que você tem por um ser humano, alguma coisa está errada e você precisa trabalhar isso!

 

E qual seria o limite do amor com relação ao próximo? Pela lei do amor não existe família, não existe casta, não existe nacionalidade, o que existe é a humanidade inteira! Nos mundos superiores o amor recíproco é que harmoniza e dirige os espíritos adiantados que os habitam. Os efeitos do amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.

 

Não acreditem na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele cede. É como se fosse um imã impossível de resistir. Com o desenvolvimento do amor pela humanidade, conseguiremos ver sendo praticados aqui na terra a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor. É uma prática extremamente difícil, mas a alma colhe dela imenso bem: Amai-vos e vereis a Terra transformada em um Paraíso.

 

Já o egoísmo é o verdadeiro mal da Humanidade e tem que desaparecer para que a Terra como um todo progrida. O egoísmo é o alvo para o qual todos nós devemos apontar nossas armas, dirigir nossas forças e nossa coragem. Dizemos coragem porque é muito mais difícil combater e vencer o egoísmo em nós mesmos do que nos outros. Cada um de nós tem a obrigação de empregar todos os esforços em combatê-lo em nós mesmos, certos de que esse monstro devorador de inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. Temos de expulsar o egoísmo da Terra, mas para que isso aconteça primeiro temos de fazê-lo em nossos próprios corações. Começem dando o exemplo, sejam caridosos com todos, independente de qualquer coisa, esforçem-se em não revidar a quem os olha com desdém e deixe ao encargo de Deus toda a justiça necessária. O mal só existe porque o bem não está suficientemente presente na vida das pessoas.

 

Já falamos em doutrinas passadas que a felicidade não é desse mundo. E também falamos que Deus criou o homem para ser feliz. Então como estaria destinada a felicidade para o homem na terra? A felicidade humana não se encontra nos gozos materiais, mas nos prazeres da alma. E conseguimos esses prazeres sacrificando o egoísmo, o orgulho e a vaidade. Conseguiremos a felicidade se a caridade nos inspirar, a fé nos sustentar e o amor nos conduzir.

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